Na campanha, Zema prometia seguir as diretrizes de seu partido, o “Novo”, que tem como uma das principais bandeiras a redução da alta carga tributária. Com nove meses no governo, enviou projeto à Assembleia Legislativa para aumentar o ICMS de 25% para 27%
Por conta de sua insistência em fazer o ajuste fiscal, Zema contrariou a orientação do próprio partido e prorrogou o aumento de imposto no Estado. A medida prevê a vigência de alíquotas mais altas do Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). A alta alcança a cobrança na prestação de serviços de comunicação e no consumo de serviços e produtos considerados supérfluos. Nessa categoria, estão os cigarros, bebidas alcoólicas, rações, perfumes, celulares e armas.
O governo tem pressa na aprovação do projeto porque, para vigorar em 2020, qualquer aumento de imposto (ou prorrogação de aumento) deve se tornar lei e ser publicado até 30 de setembro de 2019. Após a CCJ, o projeto seguiu para as comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária, antes da votação em plenário.
Fonte: Orion Teixeira