Deputada ruralista Tereza Cristina é conhecida pelas posições pró-agrotóxicos e contra os direitos de indígenas, quilombolas e pequenos produtores rurais
Presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, a futura Ministra é grande defensora dos interesses do agronegócio, como o PL dos Agrotóxicos – a defesa lhe rendeu o apelido de Miss Veneno. Ela foi indicada pela bancada ruralista que tanto apoiou Bolsonaro durante as eleições.
Nas eleições de 2014, ela recebeu mais de R$ 4 milhões de empresas e figurões ligados ao agronegócio, conforme levantamento do site De Olho nos Ruralistas. A campanha foi a mais cara entre os deputados eleitos naquele ano pelo Mato Grosso do Sul.
Também costuma e atacar políticas favoráveis aos povos indígenas, aos movimentos pela terra e aos pequenos produtores rurais. Votou a favor da MP da Grilagem e para acabar com o aviso nos alimentos transgênicos. Também disse sim à terceirização, reforma trabalhista e à PEC do Teto.
Tereza Cristina pediu ao ministro da Justiça que suspendesse a demarcação de terras de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outras comunidades. Tudo a ver com o Presidente que prometeu “nem um centímetro a mais” para terras indígenas e quilombolas.
O patrimônio de Tereza Cristina cresceu quase 500 vezes desde seu primeiro mandato, segundo ela mesma declarou ao TSE. De pouco mais de R$ 10 mil em 2014 para R$ 5 milhões neste ano. Ela também é dona de 5.600 hectares de terras no Mato Grosso do Sul, o equivalente a 7.800 campos de futebol.
Fonte: Agência PT de Notícias